
Projetando o excepcional para vidas extraordinárias
Concurso CODHAB-DF – Setor Habitacional Pôr do Sol – Ceilândia
O espaço urbano, através de sua forma, de suas conexões e suas possibilidades de mobilidade, interage com os modos de vida que nele tomam lugar.
Aqui sua qualidade é entendida a partir da cidade como um “sistema aberto”, isto é, um sistema que seja capaz de oferecer diversidade de oportunidades aos modos de vida com que interage e que seja capaz de desenvolver sua complexidade.
Pode-se entender essa criação de oportunidades e aumento de complexidade dos modos de vida como a intensificação de um dinamismo social. Assim a cidade como um sistema aberto é a cidade mais dinâmica e que oferece mais possibilidades de interação, de encontros
Essa ideia de cidade pode ser mal interpreta se lida a partir de outra, que entende a qualidade da cidade como a extrema eficiência no seu desempenho funcional.
Tal eficiência, geralmente é garantida através da concepção de sistemas independentes, extremamente especializados e monofuncionais, ou seja, um sistema fechado que nega a própria razão de ser do espaço urbano.
Ler um sistema aberto a partir de sua eficiência funcional pode induzir a conclusão de que trata-se de um sistema desestruturado, por apresentar redundâncias e ruídos. Entretanto se faz necessária a mudança de paradigma para compreender que o sistema aberto também é criado com estrutura clara.
Ele toma partido de redundâncias e ruídos quando ao invés de separar, integra as diferentes necessidades urbanas em soluções espaciais multifuncionais de múltiplas valências, ou quando tira do espaço o protagonismo de máquinas e mecanismos, oferecendo-o às pessoas.
O Pensamento da pequena escala é propício a esse protagonismo das pessoas. Se opondo aos grandes gestos, pensar a cidade aberta na pequena escala propicia o atendimento de diversidades, individualidades, identidades, pertencimentos, funções, oportunidades ao mesmo tempo em que se articula uma ideia de coletividade.
Concurso CODHAB-DF – Setor Habitacional Pôr do Sol – Ceilândia
O espaço urbano, através de sua forma, de suas conexões e suas possibilidades de mobilidade, interage com os modos de vida que nele tomam lugar. Aqui sua qualidade é entendida a partir da cidade como um “sistema aberto”, isto é, um sistema que seja capaz de oferecer diversidade de oportunidades aos modos de vida com que interage e que seja capaz de desenvolver sua complexidade. Pode-se entender essa criação de oportunidades e aumento de complexidade dos modos de vida como a intensificação de um dinamismo social. Assim a cidade como um sistema aberto é a cidade mais dinâmica e que oferece mais possibilidades de interação, de encontros
Fabio Scalisse, Carol Neuding, Kelly Lorenzeti Tiroli, Paula Brisolla, Rafael Pegoraro, Rafhael Silva, Vitor Costa
Ceilândia, DF
2017
Projetando o excepcional para vidas extraordinárias